Quando extraímos um dente não perdemos somente o dente, perdemos tambem osso alveolar e gengiva essa perda de osso alveolar ocorre junto com outros fatores como: tempo (idade), próteses mal adaptadas, problemas periodontais, problemas sistemicos (diabetes, osteoporose, etc).
Essa ausência óssea, às vezes, contra-indica a colocação de um implante dentário, pois para se colocar impante precisamos de osso tanto em altura (comprimento do implante), como em espessura (largura do implante). Motivo pelo qual necessitamos de uma tomografia computadorizada, para avaliarmos essa quantidade de osso.
Quando o osso não é suficiente para a colocação do implante é realizado o enxerto ósseo no local. Pode ser feito com osso retirado de outra parte do corpo do próprio paciente (mandibula, ilíaco ou calota craniana), pode ser usado osso bovino ou sintético, existe a possibilidade de ser usado o banco de ossos (a exemplo do banco de sangue).
O enxerto ósseo é uma cirugia que exige muito cuidado, pois é mais delicada que a cirurgia de implante. Não pode haver pressão, trauma ou algum descuido na região operada, devendo-se seguir todas as recomendações do cirurgião. Neste tipo de cirurgia, hematomas e inchaços são mais comuns, mas também não provocam dor, apenas desconforto. Com este tipo de procedimento será possível obter um ganho ósseo suficiente para a colocação dos implantes e, posteriormente, permitir a confecção das próteses. É considerada uma cirurgia delicada que exige cuidado
Em média, após o enxerto ósseo, espera-se 3 a 4 meses para a colocação do implante. Em alguns casos pode-se colocar o implante junto com o enxerto ósseo no mesmo ato operatório.
Galeria |
|
Fonte: APCD